Desindustrialização

Meus amigos e amigas, vejo a questão da desindustrialização em duas vertentes: uma, via importação de produtos com preços convidativos pelo consumidor; a outra é a questão do que chamamos de "custo Brasil", ou seja, dos gargalos que temos em nossa infra-estrutura, a exemplo de estradas esburacadas e sem duplicação - veja o caso lamentável da BR101, nossos portos e aeroportos, ausência de hidrovias e ferrovias para escoar a produção, a questão da reforma fiscal, trabalhista e até mesmo da reforma política.

Agora, quem está reclamando, protestando de forma organizada e mobilizando a sociedade para por fim a tudo isso? Nós não temos a cultura de cobrar dos nossos políticos. Falta participação do povo para promover todas essas reformas.

A democracia brasileira não tem representatividade, somos um povo sem voz! O resultados das eleições não condizem com as nossas necessidades. Quais os deputados e senadores que brabalham para viabilizar essas questões? Não existe fiscalização nossa no que tange ao desempenho dos nossos representantes. Toda a problemática tem início nesse campo, o campo das idéias. A questão do câmbio é só uma panaceia!

A Copa do Mundo está aí e, basicamente, nada está dentro do cronograma. Estádios, aeroportos, a questão da mobilidade urbana das cidades sedes, preparar os profissionais e a população para receber nossos convidados, tudo isso deixa muito a desejar e o Brasil perde com isso uma grande oportunidade de se mostrar ao mundo como um produto de primeira qualidade.

A bola da vez, ainda, somos nós, mas não estamos fazendo o dever de casa para nos transformarmos em uma excelente opção do presente. Vamos continuar sendo um país que ainda dorme em berço esplêndido.

A pergunta que não quer calar é: se nós não fazemos o nosso dever de casa. o que tem os demais países com isso? Eles estão fazendo a parte deles!