5. Desconhecer o modo como seus cliente chegam ao negócio
Antes de escolher um ponto, o empreendedor deve avaliar se o seu negócio é de passagem ou de destino. Se os
consumidores vão porque são atraídos pela fachada, como ocorre em um fast food, o negócio é de passagem. Já se os clientes estão dispostos a se deslocar, como é o caso de um restaurante ou de um cabeleireiro, o empreendedor tem um negócio de destino.
"O negócio de passagem depende de alto fluxo de passantes. Por isso, tem que ter boa visibilidade e tentar aproximar a venda da porta para captar os clientes. Já o negócio de destino deve ter seviços adicionais, como estacionamento", explica Rizzo. O empreendedor deve escolher um local que se adapte à sua operação.
Siriani destaca a necessidade de avaliar se seu negócio terá ou não acessibilidade para seus clientes, à pé ou de carro. Como exemplo, o especialista afirma que o empreendedor deve considerar se o negócio será localizado em uma rua sem saída ou uma rua de mão única, no caso de seus clientes se locomoverem de carro. Além de, é claro, ser um ponto adaptado para pessoas com deficiência.
6. Esquecer de avaliar a área de atuação e seus vizinhos
Muitos empreendedores esquecem de avaliar em qual região do bairro seu produto será mais consumido. "Você terá uma grande vantagem se estiver onde as pessoas estão acostumadas a consumir. Se você monta o negócio em uma rua periférica, terá de investir mais em marketing", diz Siriani.
Filomena segue a mesma linha de raciocínio. "Não basta ter só o endereço, tem que ver a localização melhor dentro dele. Você deve procurar marcas que concorram ou que complementem seu negócio", afirma.
Isso, claro, depende de qual o produto que será comercializado. Uma loja de moda pode procurar estar ao lado de outras marcas do mesmo ramo e para o mesmo público, porque a característica do negócio é o consumidor ir olhando diversas vitrines. Já uma loja de materiais de construção deve estar em uma área que seja caracterizada por esse tipo de serviço.